Com o título original The Killing Fields e lançado no ano de 1984, sob a direção de Rolland Joffé, Os Gritos do Silêncio apresenta-se na categoria de gênero Drama baseado em fatos reais. É vencedor de 3 Oscars nas seguintes categorias: Melhor Ator Coadjuvante (Haing S. Ngor), Melhor Fotografia e Melhor Edição. Foi ainda indicado em outras 4 categorias: Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Ator (Sam Waterston) e Melhor Roteiro Adaptado.
Como foco central o filme retrata a Guerra Civil de Camboja nos anos de 1970, quando assume o domínio do país, a facção de esquerda Khmer Vermelho, sob a liderança de Pol Pot (Saloth Sar). Interpretado pelo ator Sam Waterston, Sydney Schanberg, seu personagem, é um jornalista do New York Times que é enviado ao território em conflito para a cobertura jornalística. Para lhe auxiliar, como guia e tradutor, o então repórter Dith Pran, interpretado pelo ator Haing S. Ngor o acompanha nesta jornada e muito contribui para o trabalho, consequentemente criando um forte laço de amizade com Syd.
Sydney, Pran e outros jornalistas vagavam pelo território de Camboja registrando todos os acontecimentos que lhes eram possíveis. Porém, a situação ficou pouco mais delicada e eles corriam sérios riscos. Tudo porque a facção Khmer Vermelho apresentava-se bastante violenta e, em suma, exercia o poder de vida e morte sobre toda a população, sem a menor contestação. Por este motivo, todos os estrangeiros foram obrigados a deixar o país e quem ficasse, mesmo sendo cambojano, corriam riscos também. A ditadura Khmer estava instaurada.
O prazer pela cobertura jornalística da guerra falava mais alto. Sydney conseguiu retirar a família de Pran, todos cambojanos, para os Estados Unidos. Pran optou por ficar ao lado de Sydney, e estes tentaram ficar no território até quando puderam.
Sydney é deportado para os Estados Unidos e Pran é pego pela facção Khemer que o tortura muito. A ditadura é comunista e por isso muitas pessoas eram obrigadas a fazer todos os trabalhos juntos sob as ordens agressivas dos soldados cambojanos que matavam sem piedade. Porém Pran fora bastante forte e relutante.
Nos Estados Unidos, Sydney recebeu o prêmio de Jornalista do Ano. Ele também tentou de todas as formas reencontrar o amigo repórter fazendo todos os contatos possíveis. Mas, em meio ao conflito, é bastante complicado à busca. Felizmente, Pran consegue, depois de algumas tentativas, fugir. Eles se reencontram e um desfecho de feliz.
Agora, analisando criticamente, desprende-se do filme que Sydney é um jornalista norte-americano e Pran, jornalista e cambojano. A questão da guerra é vista por Sydney de maneira tão somente profissional, ou seja, por mais que ele se sensibilize, o acontecimento não é parte da vida dele, não há uma identificação, ao passo que para Pran, é mais que a cobertura jornalística de uma guerra, é a história do povo dele, sua terra. Pran vê a guerra com outros olhos.
Em síntese o filme traz uma verdade, a questão do fanatismo político, nos mostrando as conseqüências de tal, como a crueldade e pesada violência física e verbal. Conseqüências também que custaram um grande número de mortos, e até hoje é impreciso estes números, mas estimativas indicam que são no mínimo cerca de 10.000 mil vidas, de acordo com a Anistia Internacional.
No ano 2000 a ONU assinou com o governo de Camboja um acordo determinando a criação de um tribunal para julgar os líderes do Khmer Vermelho por crimes contra a humanidade. Isso nos lembra que, "A justiça falha, mas não tarda". Não é mesmo?.
Como foco central o filme retrata a Guerra Civil de Camboja nos anos de 1970, quando assume o domínio do país, a facção de esquerda Khmer Vermelho, sob a liderança de Pol Pot (Saloth Sar). Interpretado pelo ator Sam Waterston, Sydney Schanberg, seu personagem, é um jornalista do New York Times que é enviado ao território em conflito para a cobertura jornalística. Para lhe auxiliar, como guia e tradutor, o então repórter Dith Pran, interpretado pelo ator Haing S. Ngor o acompanha nesta jornada e muito contribui para o trabalho, consequentemente criando um forte laço de amizade com Syd.
Sydney, Pran e outros jornalistas vagavam pelo território de Camboja registrando todos os acontecimentos que lhes eram possíveis. Porém, a situação ficou pouco mais delicada e eles corriam sérios riscos. Tudo porque a facção Khmer Vermelho apresentava-se bastante violenta e, em suma, exercia o poder de vida e morte sobre toda a população, sem a menor contestação. Por este motivo, todos os estrangeiros foram obrigados a deixar o país e quem ficasse, mesmo sendo cambojano, corriam riscos também. A ditadura Khmer estava instaurada.
O prazer pela cobertura jornalística da guerra falava mais alto. Sydney conseguiu retirar a família de Pran, todos cambojanos, para os Estados Unidos. Pran optou por ficar ao lado de Sydney, e estes tentaram ficar no território até quando puderam.
Sydney é deportado para os Estados Unidos e Pran é pego pela facção Khemer que o tortura muito. A ditadura é comunista e por isso muitas pessoas eram obrigadas a fazer todos os trabalhos juntos sob as ordens agressivas dos soldados cambojanos que matavam sem piedade. Porém Pran fora bastante forte e relutante.
Nos Estados Unidos, Sydney recebeu o prêmio de Jornalista do Ano. Ele também tentou de todas as formas reencontrar o amigo repórter fazendo todos os contatos possíveis. Mas, em meio ao conflito, é bastante complicado à busca. Felizmente, Pran consegue, depois de algumas tentativas, fugir. Eles se reencontram e um desfecho de feliz.
Agora, analisando criticamente, desprende-se do filme que Sydney é um jornalista norte-americano e Pran, jornalista e cambojano. A questão da guerra é vista por Sydney de maneira tão somente profissional, ou seja, por mais que ele se sensibilize, o acontecimento não é parte da vida dele, não há uma identificação, ao passo que para Pran, é mais que a cobertura jornalística de uma guerra, é a história do povo dele, sua terra. Pran vê a guerra com outros olhos.
Em síntese o filme traz uma verdade, a questão do fanatismo político, nos mostrando as conseqüências de tal, como a crueldade e pesada violência física e verbal. Conseqüências também que custaram um grande número de mortos, e até hoje é impreciso estes números, mas estimativas indicam que são no mínimo cerca de 10.000 mil vidas, de acordo com a Anistia Internacional.
No ano 2000 a ONU assinou com o governo de Camboja um acordo determinando a criação de um tribunal para julgar os líderes do Khmer Vermelho por crimes contra a humanidade. Isso nos lembra que, "A justiça falha, mas não tarda". Não é mesmo?.
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