quarta-feira, 27 de maio de 2009

Aqui Chegamos


O Papel e a Impressão Tipográfica.
Suas contribuições para o desenvolvimento humano




Graças ao saudoso Tsain-Loun, e ao alemão Guttenberg você caro leitor pode hoje fazer uso deste e de inúmeros outros materiais escritos. Isso mesmo, Tsain-Loun, chinês, foi quem inventou, no ano 105 de nossa era, o papel, e Johannes Guttenberg, é considerado o “pai” da impressão tipográfica. Complexo, não? Mas afinal, o que tudo isso significa?
Bom, valer-se do contexto histórico se faz necessário para compreendermos os questionamentos acima. Papel, impressão tipográfica, chinês, Guttenberg, estes, inter-relacionados desencadeiam em uma revolução cultural de enorme amplitude, que muito tem a ver conosco; você, eu, o comerciante, a dona de casa, a sociedade de uma maneira geral. Trocando em miúdos, temos que esses elementos e inúmeros outros (papiro, pergaminho, pedra lascada) que direta ou indiretamente somaram para o processo evolutivo da comunicação humana, propiciaram uma revolução, que, diga-se de passagem, fora responsável pelo “destino da terra”. Intrigante não? Mas ora, veremos assim, que portas foram abertas para que fossem produzidos tudo o que hoje presenciamos, em síntese, este significativo desenvolvimento humano em todos os aspectos da vida.
A de se pensar também, que o Conhecimento, antes das invenções acima citadas, era transmitido tão somente pela comunicação oral -fato este que ocasionara a perda de muitos saberes ao longo do tempo- fora solucionada com esta união magnífica, papel e impressão tipográfica. Concordaremos que a palavra tornou-se eterna no papel, por meio do seu registro e conseqüentemente sendo difundida por tempos e tempos, gerações e gerações. Eis que seja este o princípio da impressão tipográfica, e motivo do surgimento e existência do papel, a disseminação em larga escala do Conhecimento. Porém é óbvio que Tsain-Loun, Guttenberg e inúmeros outros personagens do contexto não tinham tal pretensão, se não a financeira.
Mas, esta magnífica união de papel e impressão tipográfica aliada com a insaciável sede comunicativa do homem, ocasionara o aparecimento de uma “sétima maravilha”, o jornal impresso. Com este, ele pôde utilizá-la como ferramenta fundamental para a sua relação social e cultural.
Engraçado é que o jornal impresso vem entrar em cena após considerável tempo após a máquina de impressão tipográfica, porém, outros jornais escritos à mão, as chamadas gazetas manuscritas, foram criadas, o que deduzo que o homem já se interessava em interagir com os fatos e acontecimentos que o cercava.
Assim sendo, o jornal impresso, mas do que nunca, vem ao encontro da necessidade de interação do homem para com seu meio. Saber o que se passa em sua sociedade, estar à par de todos os acontecimentos, opinar, sugerir, saber o que se passa em outra parte do mundo, enfim, fazer com que ele tornasse parte de um todo. O advento deste, com certeza impulsionou o homem para um infinito de realizações que até hoje se estabelecem, e a princípio aqui chegamos, mas tão logo iremos um pouco mais, graças ao saudoso Tsain-Loun e a Guttenberg.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Se a juventude soubesse... E a velhice pudesse...

“(...) oh tempo bom que não volta mais, só na lembrança de quem foi menino hoje é rapaz (...)”, este trecho da música da cultura cuiabana, nos remete a idéia de que aproveitar ao máximo cada instante de nossa vida, principalmente quando jovem, é de relevante importância, pois o tempo tão logo passa e o que resta são somente saudade e vontade de realizar aquilo que antes não realizara.
É certo que quando estamos num dado momento fazemos aquilo que julgamos correto, porém, com o decorrer do tempo, nos apresentamos pouco mais maduros e observamos por outros ângulos, na maioria das vezes, que poderíamos ter executado melhor tal ação, que até então julgávamos satisfatória. Isso revela que a cada dia que passa, somamos uma experiência a mais em nossa vida, uma espécie de bagagem de vida que gradualmente ajeitamos. De tal modo, compreenderemos a importância de nos aliarmos às pessoas com tal bagagem, repleta de experiências, para que assim possamos somar ainda mais e evitar transtornos em nossa vida.
Pessoas idosas, ou melhor, ”a melhor idade”, são a prova desta bagagem de vida que falamos e estas são tratadas como se fosse um nada, uma “pedra no caminho”, em suma, por nós juventude, ignoradas na maioria das vezes. Atualmente, o que se vê são casos de maus tratos, agressões físicas e verbais, precárias condições habitacionais, má alimentação e assistência médica e social no cotidiano desses, que tanto tem a nos ensinar e nós simplesmente os desdenhamos, deixando que eles se partam sem permitir que transmitam ao menos um pouquinho dos seus saberes e experiências. Muitas vezes o desdém que se tem, é oriundo do fato de não querermos pensar na possibilidade de passar por esta fase da vida, de não nos enxergamos “velhos”, e com isso, não queremos nem mesmo estar próximos deles.
Enquanto jovens, enxergarmos diante de nós um infinito de possibilidades, um bravo mundo a se aventurar, onde tudo é possível, trilhar sozinhos o desconhecido, e caso o destino nos pregue algo que não esteja na maneira que idealizamos, visualizamos a possibilidade de voltar atrás e recomeçar. Ao pensar que pessoas maduras, a melhor idade como exemplo, já não podem voltar atrás, assumindo assim um emaranhado de responsabilidades e compromissos que ela mesma condicionara para si, fato este que não nos escapará, a medida em o tempo passar. Afinal, não temos todo tempo do mundo e nada é para sempre, as coisas realmente mudam.
Eh! Henri Estienne tem razão, se a juventude praticar bons hábitos agora, ao certo não terão muitas coisas para se queixarem futuramente, por não ter feito. Viver a juventude, fase esta de pura vitalidade, com responsabilidade para consigo mesmo e para com o próximo, não deixando de curtir cada momento, e se aliando às pessoas com experiências, para valiosas orientações são de extrema importância. Mas, não se ater do futuro próximo, preparando-se para a outra fase da vida também é relevante.
Obviamente, muitos que já passaram por esta fase gostariam de voltar ao tempo e realizar os que dantes não realizara, é claro, se pudesse... .Entretanto, a sabedoria popular nos revela: “a experiência é farol voltado para trás”, e então?.

Acadêmicos: Lohanna Claro de Souza e Luiz Carlos Costa Bezerra
1° Semestre de Comunicação Social-Jornalismo UFMT-Campus Araguaia.

sexta-feira, 1 de maio de 2009

DIA INTERNACIONAL DA DANÇA



No dia 29 de abril, quarta-feira, foi comemorado o Dia Internacional da Dança. Por todos os cantos do mundo, muitos grupos e cias de dança se uniram para confraternizações em praças públicas, teatros e até mesmo em assembléias legislativas, o que caracteriza a força e apoio (dado atual) que têm alcançado os profissionais e estudantes de dança, por parte da instituições privadas e órgãos públicos, com a leis de incentivo à cultura.
Tais incentivos culturais têm proporcionado à Dança rumos cada vez mais acadêmicos, abrindo mão do amadorismo, e buscando aliar a arte, saúde e a educação como princípios básicos para sua sustentação.
É sábido que muitas localidades tal realidade citada(incentivos culturais) ainda não valida, porém profissionais lutam e relutam a cada dia para serem ao menos reconhecidos pelo trabalho que realizam.

A comemoração foi introduzida em 1982 pelo Comitê Internacional da Dança (CID), órgão interno da UNESCO. A data comemora o nascimento de Jean-Georges Noverre (1727-1810), o criador do balé moderno.
Entre os objetivos do Dia da Dança estão o aumento da atenção pela importância da dança entre o público geral, assim como incentivar governos de todo o mundo para fornecerem um local próprio para dança em todos sistemas de educação, do ensino infantil ao superior.
Enquanto a dança tem sido uma parte integral da cultura humana através de sua história, não é prioridade oficial no mundo. Em particular, o prof. Alkis Raftis, então presidente do Conselho Internacional de Dança, disse em seu discurso em 2003 que
"em mais da metade dos 200 países no mundo, a dança não aparece em textos legais (para melhor ou para pior!). Não há fundos no orçamento do Estado alocados para o apoio a este tipo de arte. Não há educação da dança, seja privada ou pública". Mas como ja fora dito no início do texto, tal realidade, dita por Alkis Raftis, esta parcialmente sendo alterada.

O foco do Dia da Dança está na educação infantil. O CID alerta os estabelecimentos que contatem o seu Ministério da Educação com as propostas para celebrar este dia em todas escolas, escrevendo redações sobre dança, desenhando imagens de dança, dançando em ruas, etc. Enfim, manifestando em crianças e consequentemente nos adultos, a vontade e importância da dança arte na vida do ser humano.